O Transtorno Existencial, ou a Angústia Existencial como também pode ser conhecido, é um transtorno de ameaça ao Continuum Causal. Hoje as vertentes da Psicanálise, Psiquiátrica e Psicologia tentam mapeá-lo de forma isolada na mente, e muitos ainda o confunde com depressão, mas isso não é adequado nem correto.


Antes de qualquer coisa é importante entendermos que a nossa mente não funciona isoladamente, não existe a divisão da mente em partes como propõe o conhecimento. A separação dos transtornos mentais, como inclusive fazemos em nossas miniséries, é uma forma didática de entender esses problemas, mas no dia a dia elas se misturam. Existe então a possibilidade de a pessoa ter depressão e angústia ao mesmo tempo, por exemplo.


Outro ponto importante é que mesmo com muita gente conhecendo o Transtorno Existencial como Angústia Existencial, esse não é um termo que reflete bem o que é o transtorno. A angústia está diretamente ligada a um objeto de apego ou perda e ligada diretamente a uma função tensorial e pulsional. O Transtorno Existencial não tem esta origem, as sensações da angústia e o transtorno existencial são parecidas, mas a causa é diferente.


O transtorno existencial é muito confundido com a ansiedade, o pânico, depressão e a angústia. Ele possui os sintomas parecidos com outros transtornos, mas possui causa própria. No Transtorno Existencial os mensageiros negativos são de alta intensidade, gerando um sentimento parecido com o de uma forte angústia, causando uma dor quase insuportável.


Essa dor se torna tão forte que a maior causa de suicídios hoje, advém do transtorno existencial. A dor é causada pela sensação máxima de desintegração que tangencia o suicídio direto.


Mas o Transtorno Existencial possui uma causa e pode ser tratado com práticas do Despertar Consciente.


A mente durante seu crescimento, ainda não criou todos os circuitos necessários para a simbolização do Real, nesse período ela ainda está desenvolvendo e abrindo os neurônios ontológicos aptos a aprender o Real. Se nesse processo inicial, ainda durante a infância, principalmente até os 7 anos de idade, a mente recebe uma sobrecarga de informação do Real que ela não consegue apreender, é como se acontecesse um curto-circuito na mente, e o trauma é gerado.


Para entender de forma clara o que seria esse curto-circuito e também para ter uma melhor compreensão sobre a mente humana e o pensamento, recomendamos que veja também nossa minissérie “A mente” disponível gratuitamente em www.suprememind.one.


O que acontece é que nesse momento em que o pensamento precisa ser realizado ele não encontra uma solução para essa sobrecarga, então esta sobrecarga se espalha pelos neurônios. Esse espalhamento ou essa sobrecarga do Real que não é capaz de ser absorvida, caracteriza um trauma. Então a mente incorpora esse trauma como parte dela mesma, e daí para frente, inicia-se o transtorno existencial.


Este trauma afeta diretamente as funções tensoriais e pulsionais daqueles neurônios ontológicos e a mente não consegue aprender essa energia. Sendo assim, o Transtorno Existencial tem um fundo traumático e esse fundo traumático pode ser objeto de alguma experiência vivida pela pessoa ou pode ser objeto de uma percepção inadequada da realidade, via uma causa imaginária (caso mais raro).


No próximo artigo vamos explicar quais são as origens desses traumas e entender melhor sua relação com o Transtorno Existencial.


Se você quer compreender mais sobre o Transtorno Existencial e também como as práticas do Despertar Consciente podem te ajudar a tratá-lo, acesse agora mesmo, nossa minissérie “Transtorno Existencial” disponível em www.suprememind.one


Nos vemos em breve.

O Transtorno Existencial

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