No último artigo começamos a compreender o que é o Transtorno Existencial e como ele afeta a mente. Hoje vamos ver quais são as causas desse transtorno e como eles são originados.
Como já vimos o Transtorno Existencial possui um fundo traumático, que é quando através de uma experiência, real ou imaginária, a mente recebe uma sobrecarga de informação do Real que ela não consegue apreender, é como se acontecesse um curto-circuito na mente, e é então gerado um trauma.
Esse fundo traumático pode ter sido objeto de uma violência física, emocional ou sexual que possa ter acontecido com você. Mas pode também ter sido objeto de uma causa imaginária, que é quando o trauma é criado por uma percepção inadequada da realidade e que foi apreendida como Real.
No Transtorno Existencial a força desse trauma consegue danificar as funções tensoriais e pulsionais. Desta forma, dificilmente a causa desse trauma é imaginária. No TOC todo este processo se inverte, como veremos em um futuro próximo. Lembramos que para a mente isso não faz a mínima diferença, se está lá, para ela é real. Não importando se realmente proveio do Real.
Geralmente esses traumas são gerados na infância, devido ser esse o período onde a mente ainda não está plenamente desenvolvida. Porém existem traumas que são gerados após a infância. A guerra, por exemplo, é uma situação que provoca traumas em diversas pessoas que estão no combate ou ao seu redor, entre vários outros exemplos.
Através de uma característica peculiar do pensamento, que sempre busca o gradiente(matemático) em busca de uma equivalência, ou seja, é necessário chegar a conclusões, o trauma ganha uma força extra, e distorce nosso modo de pensar. Mas o pior é que, mesmo chegando a conclusões, sempre haverá a duvida, porque o trauma não foi solucionado, e sim, uma instância(exemplo) dele. Assista nossa minissérie sobre “O pensamento” disponível em www.suprememind.one.
Em outras palavras, a mente continuará gerando angústia e mensageiros negativos continuamente na tentativa de resolver uma nova questão. Tão logo ela seja resolvida, iremos para outra, infinitamente. Porque de fato, não estamos querendo resolver a questão especifica, e sim o trauma original. Isso vai acontecendo durante o dia e pode acontecer também durante o sono. Este é o motivo de algumas vezes a pessoa acordar durante a noite por que teve um sonho onde a mente trouxe novamente o trauma para tentar compreendê-lo e dar uma solução para ele.
Mas aí fica a questão: por que esse trauma tem a força de alterar o funcionamento das funções tensoriais e pulsionais? Ele só tem essa força porque ele tem duas origens, essas duas origens representam a maior força das funções pulsionais e das funções tensoriais. Essas origens são a ameaça à sua sobrevivência ou integridade física e ameaça a sua sexualidade.
Sexualidade e sobrevivência são as principais energias das funções tensoriais e pulsionais. Então geralmente o trauma é uma ameaça à sua sobrevivência ou à sua sexualidade, seja real ou imaginária. É preciso compreender que o trauma ganha dos desejos durante uma disputa de causação, ele é um processo que acaba dominando os desejos e levou Freud a escrever isso em seu livro “Além do princípio do prazer”.
Você pode estar se perguntando: e agora, isso significa que o Transtorno Existencial não tem cura? Eu tenho uma ótima notícia para te dar, tem cura sim, a mente é plástica e obedece as 4 marcas da existência. Essa plasticidade dos neurônios é muito bem representada pela ação denominada Tune, que é uma das 4 ações tensoriais de todas as entidades do universo.
Então a gente tem sim como ultrapassar essa barreira do Transtorno Existencial e deixar esse trauma, que é uma área da mente que teve suas causas e condições no passado, mas que você não precisa carregar como sendo suas. É preciso se libertar delas. Deixar este saco pesado para trás.
Se você quer compreender mais sobre o Transtorno Existencial e também como as práticas do Despertar Consciente podem te ajudar, acesse, agora mesmo, nossa minissérie “Transtorno Existencial”, disponível em www.suprememind.one.
Nos vemos em breve.