Nos últimos artigos começamos a entender a diferença entre o Real e o que nós entendemos como realidade. Porém uma coisa ainda precisa ficar mais clara nesse processo: como nosso corpo assimila o universo e interage com o Real? Entender essa questão é fundamental para o processo de aproximação do Despertar Consciente.
O Real é mapeado em nosso corpo através de um processo denominado simbolização. Esta simbolização é feita através dos denominados neurônios ontológicos. O próprio nome Neurônio (biológico) ontológico (simbólico), já liga o nosso corpo à simbolização. Essa Ontologia do Real, que seria a nossa realidade subjetiva, é definida em um conjunto de neurônios através das suas formações mentais. Essas formações mentais são a forma que você personalizou o Real, fazendo com que você tenha uma percepção diferente da realidade em relação a outra pessoa. Isso também define os seus condicionamentos e regras de vida (verdades fundamentais).
Um exemplo interessante disso são as simbolizações diferentes de um mesmo objeto para duas pessoas diferentes. Imagine que você se depare com um cachorro na rua. Se esse cachorro leva as suas funções tensoriais e pulsionais a relacionarem a algo agradável na sua vida, mensageiros positivos podem ser gerados e você teria um prazer associado ao contato com esse cachorro. Agora, uma outra pessoa que, por exemplo, teve uma experiência negativa em sua vida relacionada a cachorro, um ataque ou uma situação que lhe gerou medo, irá liberar mensageiros negativos em seu corpo.
Devido a essas diferenças de simbolização nascem os julgamentos do que é bom e o que é ruim, tudo baseado nas nossas sensações. Esse é o nosso preconceito fundamental, que dá origem a todos os outros tipos de preconceito. As sensações podem ser boas, ruins ou neutras. Deste ajuizamento nasceu as ideias do que é verdade/bom/certo e o que é mentira/ruim/errado. Tudo que nos traz sensações boas foram postulados como verdade e o oposto mentira. Lembrando que estes conceitos, verdade e mentira, certo ou errado, ruim ou bom, não existem no universo. No universo as coisas simplesmente são.
Todas as formas, vacuidade ou objetos no universo, sejam reais ou frutos da abstração humana, possuem uma representação na mente através dos neurônios ontológicos. Cada um destes neurônios possui um conjunto de atributos que definem seu funcionamento individual, mas também coletivo. Nestes neurônios atuam as funções tensoriais e pulsionais, que via metabolização celular, fornece o combustível necessário para que os potenciais de ação façam as coisas acontecerem. A interdependência destes neurônios e o caráter dinâmicos destas funções (realmente matemáticas) fazem com que a “aleatoriedade” surja em nossas vidas.
Esse processo de simbolização e das sensações foi o que deu origem, entre outras coisas, aos preconceitos, conflitos e guerras em nossa sociedade. As sensações e percepções de certo e verdade variam de acordo com o meio que a pessoa vive e a sua cultura. Só que, como seres humanos, vivemos tentando impor nossas sensações aos outros. Isso é o mesmo que impor nossas verdades e crenças.
O problema é que nosso nível de simbolização é tão grande que a gente não só mapeia o Real através da simbolização, foi criada uma hierarquia simbólica que nada tem a ver com o Real, ou seja, um modelo do mundo. Hoje, esse modelo do Real passou a ter muito mais força do que o próprio Real em nossas mentes e essa tem sido a causa de muitas doenças e transtornos mentais no mundo atual.
A nossa mente é o mapeamento do Real em nosso corpo. Através dos sentidos, o Real é quebrado em instâncias simbolizadas que são transmitidas aos neurônios ontológicos. A realidade é o Real expresso em cada ser do universo. Então cada entidade do universo vê o Real a sua maneira, sendo assim, toda a realidade é subjetiva. Cada ser experimenta e vive o Real de sua própria maneira.
Existem inúmeros circuitos importantes compostos por neurônios biológicos e ontológicos. E como sabemos, artigos anteriores, a mente é constituída por 5+1 agregados. Sendo o agregado da causação o que nos define como somos, e, portanto, como reagimos ao mundo. Estes circuitos são: emoção, sentimento, ação, pensamento e prazer.
Sua realidade é definida pela sua mente, e esta pelos 5+1 agregados. Os 5 primeiros, que são o corpo, a percepção, a sensação, as formações mentais e as causações, nós já explicamos em artigos anteriores. Porém o sexto, que é a consciência, possui uma grande diferença das demais, e precisa ser detalhado ainda pela Supreme Mind. Para alcançá-la é necessário um processo de esvaziamento, onde você deixa de tentar aprender o mundo através das simbolizações e começa a compreendê-lo através da experimentação e práticas. Ou seja, traz sabedoria para o conhecimento. Este caminho talvez não seja o único, mas certamente te levará a paz, bem-estar, saúde e felicidade.
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Nos vemos em breve!

Como o Universo é mapeado em nossa mente?

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